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Podval diz que cronologia da Promotoria não bate e, se pudesse, sugeriria visita a prédio

26/03/2010 18:13

 

O advogado Roberto Podval afirmou nesta sexta (26) que a linha do tempo montada pela Promotoria não bate. Segundo ele, tudo foi feito com tempo aproximado. “Se eu pudesse, sugeriria para voltarmos ao prédio, tomarmos o elevador da garagem até o sexto andar, e eu aposto com vocês que o tempo não bate”, disse. Para Podval, o fato de Anna Jatobá ter visto a entrada de um veículo de um morador do prédio na garagem – ele posteriormente confirmou que chegou naquele horário – é a maior prova de que ela não estava no apartamento quando ocorreu o crime.

O advogado Antonio Nardoni, pai de Alexandre, chegou a cogitar a possibilidade de levar os jurados até o local no primeiro dia de julgamento. A maquete levada ao plenário, no entanto, ajudou a aproximar os jurados da realidade.

Podval questionou, durante sua explanação, o trabalho da investigação policial e da perícia. Perguntou, por exemplo, por que não foi feito um exame para verificar a presença de pele sob as unhas do casal – a perícia diz que havia marcas de unhas na nuca da menina. Ele também questionou sobre o sangue encontrado na cadeirinha do carro. Segundo o advogado, houve uma falha, porque a perícia diz que há traços do perfil genético da Isabella, mas não conclui que o sangue é da menina. Ele falou também que, na rede de proteção da janela, foi encontrado um fio de cabelo, que acabou não examinado. (Por Débora Miranda)

 

Fonte:G1